Criminosos cibernéticos roubaram um valor recorde de US$ 2,7 bilhões em criptomoedas este ano, informou o TechCrunch, citando dados de empresas de monitoramento de blockchain.
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A maior quantia roubada — aproximadamente US$ 1,4 bilhão — foi da corretora de criptomoedas Bybit, sediada em Dubai. De acordo com empresas de análise de blockchain e o FBI, hackers da Coreia do Norte, considerados o grupo de hackers mais ativo em roubo de criptomoedas nos últimos anos, foram os responsáveis por esse roubo massivo.
Foi o maior roubo de criptomoedas conhecido na história do mercado de criptomoedas e um dos maiores roubos financeiros da história da humanidade. Antes do ataque à Bybit, os maiores roubos de criptomoedas foram os ataques à Ronin Network e à Poly Network em 2022, que resultaram no roubo de US$ 624 milhões e US$ 611 milhões, respectivamente.
A reportagem do TechCrunch se baseia em dados das empresas de monitoramento de criptomoedas Chainalysis e TRM Labs, que estimam o valor total de criptomoedas roubadas este ano em US$ 2,7 bilhões. A Chainalysis, por sua vez, relata que US$ 700 mil foram roubados de carteiras individuais de criptomoedas.
Esses dados da Chainalysis e da TRM Labs estão de acordo com a estimativa da De.Fi, uma empresa de segurança Web3 que administra o banco de dados REKT. Apesar das medidas de segurança, a quantidade de criptomoedas roubadas cresce ano após ano. Foi relatado anteriormente que hackers roubaram o equivalente a US$ 2,2 bilhões em criptomoedas em 2024 e o equivalente a US$ 2 bilhões no ano anterior.Outros roubos significativos de criptomoedas este ano incluem o ataque à Cetus, uma exchange descentralizada, que rendeu aos hackers US$ 223 milhões; o ataque à Balancer, um protocolo construído na blockchain Ethereum, que resultou no roubo de US$ 128 milhões; e o ataque à exchange de criptomoedas Phemex, onde cibercriminosos roubaram mais de US$ 73 milhões.