Historicamente, a Intel distribuía suas operações de teste e embalagem de processadores entre as Filipinas, Malásia, China e Costa Rica, mas em 2008 encerrou as operações nas Filipinas e também suspendeu as atividades em sua principal unidade na Costa Rica. Agora, a empresa está pronta para expandir sua base na Malásia, investindo mais US$ 208 milhões.

Fonte da imagem: Intel

Nos últimos meses, a Intel tem se mostrado cada vez mais disposta a cortar custos e desinvestir em ativos, mas a Bloomberg, citando declarações do primeiro-ministro da Malásia, Anwar Ibrahim, informou que a empresa investirá o montante na expansão de suas operações no país. O acordo foi firmado entre o primeiro-ministro malaio e o CEO da Intel, Lip-Bu Tan, durante uma reunião na última segunda-feira. Segundo o porta-voz, a Intel escolheu a Malásia devido ao planejamento estável de longo prazo do país.

Em 2021, a Intel iniciou a construção de uma moderna fábrica de embalagens de chips em Penang, que agora está 99% pronta para operar. Mesmo sem a presença da Intel, o país é o maior polo mundial de embalagens e testes de chips, respondendo por 13% do mercado global de serviços relacionados. O setor de semicondutores representa 40% da receita da Malásia. A decisão da Intel também é interessante porque o governo dos EUA está ativamente buscando desenvolver um ciclo completo de serviços de fabricação de chips no país. Nesse contexto, as ações da gigante de processadores parecem representar um certo afastamento da política da atual administração. Contudo, a escala do investimento na economia malaia não é tão grande a ponto de sugerir uma ameaça de sério atrito para o presidente Trump.

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