Cientistas relataram o primeiro uso de um braço robótico por um paciente com implante Neuralink. Alex Conley, que tem uma lesão permanente na medula espinhal, conseguiu usar o manipulador acoplado à cadeira de rodas como se fosse seu próprio braço, enviando sinais com a mente. Essa capacidade permite que pessoas com lesões realizem diversas tarefas cotidianas de forma independente.

Fonte da imagem: Barrow Neurological Institute
Anteriormente, o implante Neuralink N1, implantado diretamente no cérebro do paciente, limitava-se a controlar um cursor ou digitar em um teclado. O caso de Alex tornou-se o primeiro exemplo de comandos mentais traduzidos em manipulação prática de objetos ao redor: acender uma luz, abrir a porta da geladeira, usar o micro-ondas para aquecer comida e comê-la. Para uma pessoa comum, todas essas ações são realizadas “sem pensar duas vezes” — quase automaticamente —, enquanto para um paciente imobilizado, tal feito era apenas um sonho.
A cirurgia para implantação do Neuralink N1 foi realizada no Barrow Neurological Institute. Lá, como parte do Estudo PRIME, ele também recebeu auxílio para dominar o controle mental de um braço robótico. O uso prático do braço é a próxima fase de testes do programa CONVOY. Alex Conley, que sofre de uma lesão na medula espinhal cervical, tornou-se o segundo paciente do Barrow Institute a receber o implante N1 e a primeira pessoa a usar o dispositivo para controlar um braço robótico.
Esta demonstração destaca o potencial da tecnologia de implantes cerebrais para ampliar as capacidades de pacientes com distúrbios neurológicos graves, oferecendo não apenas liberdade digital, mas também física, um feito de importância inestimável.
