Os principais fabricantes já estão se preparando para iniciar a produção em massa de chips HBM4 para que seus clientes possam começar a produzir aceleradores de computação equipados com memória de última geração no ano que vem. No entanto, algumas fontes expressam preocupações de que o HBM4 será mais caro do que o esperado anteriormente.

Fonte da imagem: SK hynix
Como observa a ComputerBase, citando a mídia sul-coreana, a memória HBM4 pode ser até 60% mais cara que a HBM3E. É importante considerar que o próprio HBM3E também teve seu preço aumentado em 20% desde o início deste ano. Algumas previsões sugerem que os fornecedores cobrarão até US$ 600 por uma pilha HBM4 de 36 GB. Vários fatores contribuem para o preço mais alto dessa memória. Entre eles, a complexidade da fabricação de chips básicos que podem ser personalizados de acordo com as necessidades específicas do cliente, bem como o aumento dos custos de empilhamento de chips de memória com interconexões verticais. Por fim, os volumes de produção da HBM4 serão limitados inicialmente, o que, por sua vez, aumentará os preços.
De qualquer forma, os fabricantes de memória não perderão a produção da HBM4, mesmo nessas condições. Como explicam os representantes da Micron, a produção da HBM3E consome três vezes mais chips de silício do que a DDR5 padrão. Com a HBM4, essa proporção aumentará ainda mais, ultrapassando 4:1 quando a HBM4E for lançada. Isso por si só limitará os volumes de produção de memória e aumentará seu custo, uma tendência que afetará também outros tipos de memória, não apenas a HBM. Além disso, se os requisitos de silício excederem a DDR5 em quatro vezes, o preço da HBM4 será oito vezes maior, o que deve cobrir amplamente os custos de todos os fabricantes de memória. Os primeiros aceleradores equipados com memória HBM4 devem ser lançados no segundo semestre do próximo ano: Nvidia Rubin e AMD Instinct MI400.
