A Microsoft enfrenta um novo processo movido por consumidores. Os autores alegam que o acordo firmado pela Microsoft com a OpenAI no início do desenvolvimento de sua IA viola as leis antitruste federais ao restringir a concorrência de mercado e inflacionar artificialmente os preços das assinaturas do ChatGPT, ao mesmo tempo em que prejudica a qualidade do produto para milhões de usuários da plataforma de IA.

Fonte da imagem: unsplash.com

Em 2019, a Microsoft anunciou um investimento de US$ 1 bilhão na OpenAI, sediada em São Francisco, anunciando uma parceria plurianual para desenvolver tecnologias de supercomputação de IA baseadas no serviço de nuvem Microsoft Azure. Até o momento, a Microsoft investiu mais de US$ 13 bilhões na OpenAI. A OpenAI, fundada em 2015 como uma organização sem fins lucrativos, tornou-se uma empresa com fins lucrativos.

Uma ação coletiva movida em um tribunal federal de São Francisco alega que a Microsoft usou seu acordo exclusivo de computação em nuvem com a OpenAI para restringir o fornecimento de recursos de computação necessários para executar o ChatGPT.

As supostas restrições foram parcialmente suspensas em junho, quando a OpenAI começou a comprar poder de computação do Google. Apesar disso, elas continuam sendo “uma espada de Dâmocles pairando sobre a OpenAI de um de seus principais concorrentes”, afirma o processo. Em resposta, a Microsoft afirmou que, enquanto o processo estiver pendente, a empresa “acredita que sua parceria com a OpenAI promove a competição, a inovação e o desenvolvimento responsável de IA”. A OpenAI, que não é citada como ré, não quis comentar.

O processo também alega que a Microsoft explorou seu acordo com a OpenAI para maximizar os lucros de seu sucesso, ao mesmo tempo em que desenvolvia seus próprios produtos concorrentes, incluindo a plataforma de IA Copilot. Os autores alegam que os preços do ChatGPT eram significativamente mais altos do que os dos concorrentes durante uma guerra de preços no início deste ano.Eles estão buscando indenização por supostos preços inflacionados, começando com o lançamento do ChatGPT em novembro de 2022, bem comouma ordem judicial proibindo a Microsoft de reimpor tais restrições.

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