O acordo de aquisição de US$ 55 bilhões anunciado ontem deixará a editora e desenvolvedora americana Electronic Arts com bilhões de dólares em dívidas e a necessidade de se adaptar rapidamente.

Fonte da imagem: Patrick T. Fallon / Getty Images para Bloomberg

Como lembrete, um consórcio de investidores concordou em adquirir a EA: as empresas de investimento Silver Lake e Affinity Partners, bem como a PIF da Arábia Saudita. O acordo está previsto para ser concluído no primeiro trimestre do ano fiscal de 2027.

O comunicado à imprensa afirma que US$ 20 bilhões dos US$ 55 bilhões são fundos emprestados (ou seja, dívida) fornecidos pelo JPMorgan Chase. Espera-se que US$ 18 bilhões desse valor sejam financiados até o fechamento do acordo.

Fonte da imagem: Steam (Deadite)

O analista da Circana, Mat Piscatella, classificou a dívida da Electronic Arts como “chocantemente alta”. De acordo com o Financial Times, os novos proprietários da empresa planejam “administrar a grande dívida” usando IA, entre outras ferramentas.

De acordo com fontes do Financial Times, a nova administração espera que a IA “reduza significativamente as despesas operacionais” da Electronic Arts e aumente os lucros da empresa nos próximos anos.

Dívidas podem levar a novas rodadas de demissões na EA (fonte da imagem: EA)

O que o acordo significa para os jogos da Electronic Arts ainda não está claro. Mais de 70% da receita da empresa vem de serviços como Madden NFL, EA Sports FC, Apex Legends e The Sims 4, enquanto a diretoria ficou decepcionada com Dragon Age: The Veilguard.

A empresa de análise GlobalData observou que a EA está se tornando menos inovadora devido ao aumento da dívida, mas o acordo permitirá que a empresa passe por uma reformulação estratégica e assuma mais riscos.

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