Desde o final de 2022, a gigante chinesa CATL mantém uma fábrica de baterias de tração na Alemanha, mas com uma capacidade de produção bastante modesta para os padrões da indústria, de cerca de 14 GWh por ano. A nova fábrica na Hungria, que será inaugurada no início do próximo ano, permitirá a produção de baterias de tração para 100 GWh por ano.

Fonte da imagem: CATL

A informação foi divulgada pela Reuters, citando representantes regionais da CATL. A empresa já investiu 7,3 bilhões de euros na construção de uma fábrica no nordeste da Hungria, em Debrecen. Espera-se que a empresa da CATL se torne cliente das montadoras BMW, Stellantis e Volkswagen. A localização da produção de baterias de tração reduzirá os custos, já que essa parte dos veículos elétricos modernos representa de um terço a metade do custo total do carro. A importação de veículos elétricos acabados da China para a UE está sujeita a impostos protecionistas, portanto, o desenvolvimento da produção local de baterias contribuirá para a criação da infraestrutura necessária na Europa. Além disso, a fábrica da CATL na Hungria criará cerca de 9.000 empregos.

De acordo com o diretor europeu da CATL, Matt Shen, a empresa pretende iniciar a produção de baterias de tração na Hungria no final deste ano ou no início do próximo – um prazo máximo de quatro a cinco meses. Inicialmente, o plano inicial era iniciar a produção de baterias em Debrecen até o final deste ano. Ao final de 2024, a CATL controlava 38% do mercado global de baterias de tração. Para financiar a construção da fábrica húngara, a empresa levantou US$ 4,6 bilhões em maio deste ano por meio de uma oferta pública inicial de ações em Hong Kong. De acordo com um representante da CATL, as preocupações com a baixa demanda por veículos elétricos na Europa são infundadas, embora ainda haja algumas flutuações.

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