A OpenAI pretende construir um data center com capacidade de pelo menos 1 GW na Índia. A empresa está buscando parceiros locais para colaborar no novo projeto, relata a Silicon Angle, citando a Bloomberg. Além disso, parceiros também estão sendo procurados para promover o ChatGPT no mercado local. De acordo com estimativas preliminares, o novo data center de IA terá capacidade para quase 60 mil chips NVIDIA B200.
Ainda não há informações sobre se o novo data center faz parte da iniciativa OpenAI for Countries da empresa. O programa, com lançamento previsto para 2025, envolve a criação de data centers de IA em todo o mundo. A OpenAI já assinou contratos para criar infraestrutura nos Emirados Árabes Unidos e na Noruega. No entanto, isso não se limita a data centers. A empresa oferece assistência no lançamento de versões locais do ChatGPT e suporte para startups locais de IA, incluindo investimentos em algumas delas.
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Em fevereiro de 2025, o CEO da OpenAI, Sam Altman, reuniu-se com autoridades do governo indiano para discutir a criação de uma plataforma de IA de “baixo custo”. A empresa lançou recentemente um novo plano ChatGPT específico para a Índia — uma assinatura do ChatGPT Go custa apenas cerca de US$ 4,50/mês e permite processar 10 vezes mais solicitações por dia do que a versão gratuita. A empresa também pretende distribuir cerca de 500.000 licenças de uso do ChatGPT para professores e alunos locais. A OpenAI planeja abrir um escritório em Nova Déli até o final do ano.
A criação de seu próprio data center na Índia reduzirá a latência de acesso para usuários locais. Além disso, tal projeto pode ajudar na conquista de clientes corporativos locais. Isso é especialmente verdadeiro para organizações que precisam armazenar dados localmente, garantindo a segurança e a privacidade das informações.
O desenvolvimento do data center indiano ocorre poucas semanas após a Oracle assinar um acordo para construir um data center de 4,5 GW nos EUA. A OpenAI pretende adicionar pelo menos 5,5 GW de capacidade adicional nos EUA nos próximos quatro anos, provavelmente custando US$ 500 bilhões.