Os autores do canal do YouTube Polymatt decidiram recriar o disquete do zero, um meio de armazenamento popular no passado, que finalmente saiu de circulação há cerca de 15 a 20 anos.










Fonte da imagem: youtube.com/@polymatt
Quinze anos é um período longo o suficiente para que a geração mais jovem não saiba mais o que é um disquete. Trata-se de um disco fino feito de plástico flexível com revestimento magnético, alojado em uma caixa rígida ou semirrígida. O disquete era inserido na unidade, onde a cabeça magnética lia ou gravava dados. Vale ressaltar que o botão “Salvar” em muitos programas ainda tem o formato de um ícone de disquete.
Para recriar esse meio obsoleto, a Polymatt mediu meticulosamente seu design e recriou a caixa em modelagem 3D, fabricando-a em uma máquina CNC Carvera Air. O disco magnético em si foi cortado a laser a partir de uma película de tereftalato de polietileno (PET) e revestido com uma suspensão de pó de óxido de ferro.
No início da década de 2010, quando os pen drives se popularizaram, os disquetes desapareceram quase completamente do mercado. No entanto, nos últimos anos, algumas grandes organizações continuam relatando atualizações de seus sistemas e abandonando mídias antigas. O projeto Polymatt, que criou um disquete usando ferramentas disponíveis para os consumidores modernos, tornou-se uma demonstração valiosa de habilidade em engenharia e um motivo para relembrar as tecnologias do passado. Talvez, no futuro, entusiastas recriem os discos laser de maneira semelhante.
