A Meta✴ se viu no centro de um novo escândalo judicial: é acusada de distribuir conteúdo pornográfico pirateado para treinar sua IA a gerar vídeos “adultos”. De acordo com a Strike 3 Holdings, que entrou com o processo, a rede BitTorrent foi usada. A Meta✴ nega as acusações e as considera infundadas, segundo a Ars Technica.

Fonte da imagem: dig.watch

A autora é a Strike 3 Holdings (S3H), que produz filmes pornográficos que, segundo ela, são “de qualidade e padrão hollywoodianos”. A S3H alega que a Meta✴ distribuiu “pelo menos 2.396” filmes adultos da S3H na rede peer-to-peer BitTorrent sem permissão desde 2018. Ao mesmo tempo, devido às peculiaridades do BitTorrent, esses mesmos vídeos poderiam ser baixados por outras pessoas completamente alheias, incluindo menores. A Meta✴ supostamente “selecionou propositalmente” filmes populares no dia de seu lançamento, após o que eles permaneceram disponíveis online por semanas ou até meses.

Os autores também alegam que a Meta✴ criou uma rede de seis nuvens virtuais com endereços IP anônimos para mascarar toda essa atividade. Alguns dos endereços estavam vinculados às redes internas da Meta✴, mas pelo menos um estava vinculado ao endereço IP residencial de um funcionário.

A S3H acredita que tudo isso pode indicar que a Meta✴ esteja planejando criar um gerador de vídeos pornográficos baseado em inteligência artificial. A ação pede que o tribunal proíba a empresa de Zuckerberg de usar esse tipo de conteúdo e pague uma indenização ao detentor dos direitos autorais.

A Meta✴ rebate as alegações dizendo que não há evidências de que tenha carregado conteúdo pirateado via BitTorrent ou redes peer-to-peer, mas observa que os advogados da empresa estão atualmente analisando o processo.

O processo do S3H não é totalmente novo: a Meta✴ já foi processada antes por usar cópias piratas de livros para treinar IA, que também foram distribuídos pela rede BitTorrent.

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