No dia anterior, surgiram informações de que a empresa chinesa ByteDance, cuja rede social TikTok está sendo alvo de tentativas de banimento nos Estados Unidos em nível legislativo, decidiu criar aplicativos separados para o mercado da região, incluindo o editor de vídeos CapCut. Fontes chinesas afirmam que tais declarações são prematuras.

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Pelo menos, o South China Morning Post, citando fontes familiarizadas com os planos da ByteDance, explica que a empresa está de fato considerando a possibilidade de criar aplicativos separados para o mercado americano, mas nenhuma decisão final foi tomada sobre esse assunto ainda.
Além disso, o South China Morning Post observa que o boato de que a ByteDance e a Oracle teriam chegado a um acordo, iniciado pela publicação chinesa GeekPark, também não é verdadeiro. Vale lembrar que, na véspera da posse de Donald Trump como presidente dos EUA pela segunda vez, em janeiro deste ano, entrou em vigor no país uma lei que proíbe as atividades de redes sociais estrangeiras de países hostis que tenham acesso excessivo aos dados pessoais de cidadãos americanos.
O TikTok, devido à sua origem chinesa, se enquadrava nesses critérios e chegou a interromper suas atividades nos EUA por algumas horas, mas a intervenção do presidente eleito Trump corrigiu a situação. Desde então, ele já estabeleceu um atraso de 90 dias para a entrada em vigor dessa lei três vezes, tentando encontrar compradores para os ativos americanos do TikTok entre investidores confiáveis. O atual atraso na proibição das atividades do TikTok nos EUA vigorará até meados de setembro.
