O potencial comprador dos negócios do TikTok nos EUA, revelado pelo presidente Donald Trump em entrevista publicada no domingo, é um consórcio de investidores que inclui Oracle, Blackstone e a empresa de capital de risco Andreessen Horowitz, segundo a Bloomberg. O consórcio era considerado o principal concorrente para o negócio, mas a decisão não foi tomada devido à piora nas relações comerciais entre os EUA e a China.
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Trump disse ter identificado um interessado em comprar o aplicativo TikTok de sua controladora chinesa, a ByteDance, observando que qualquer acordo dependeria da posição do governo chinês e do presidente Xi Jinping. “A propósito, temos um comprador para o TikTok. Acho que provavelmente precisarei da aprovação da China, e acho que o presidente Xi provavelmente fará isso”, disse Trump em uma entrevista pré-gravada no programa Sunday Morning Futures, da Fox News, com Maria Bartiromo. “Eles são um grupo de pessoas muito ricas.”
Uma fonte da Bloomberg familiarizada com as discussões confirmou que o grupo comprador mencionado pelo presidente é um consórcio envolvendo a Oracle e a Blackstone que estava perto de um acordo com a ByteDance em abril, mas o negócio foi interrompido depois que a China retirou sua aprovação em meio à decisão do presidente de impor tarifas massivas.
O acordo prevê que os novos investidores assumam 50% dos negócios do TikTok nos EUA, em uma unidade desmembrada da ByteDance. Os atuais investidores americanos da ByteDance manterão cerca de 30% dos negócios, com a participação da empresa chinesa sendo ligeiramente inferior a 20%, em conformidade com as leis de segurança nacional dos EUA. A Oracle assumirá uma participação minoritária no serviço de vídeo, garantindo a segurança dos dados dos usuários americanos.
A secretária de imprensa da Casa Branca, Caroline Leavitt, disse na segunda-feira que as negociações com a China continuavam “nos níveis mais altos”, observando que a extensão de 90 dias da proibição do TikTok nos EUA dá aos dois lados a oportunidade de finalizar um acordo.