Um dos pontos fortes dos smartphones da Samsung sempre foi a produção verticalmente integrada da empresa, o que lhe permite receber telas avançadas e chips de memória de divisões especializadas com prioridade. No caso do LPDDR5X, esse princípio não funciona, já que a Micron continua sendo a principal fornecedora de chips de memória desse tipo.

Fonte da imagem: Samsung Electronics
Como observa o ComputerBase.de, citando a mídia sul-coreana, a Samsung ainda fornece apenas quatro dos dez chips de RAM LPDDR5X necessários para equipar os smartphones Galaxy S25. Seis dos dez chips são fornecidos pela concorrente americana Micron Technology. Essa situação não mudou muito, mesmo seis meses após o início da produção dos smartphones dessa família.
Segundo a mídia sul-coreana, a memória LPDDR5X-9600 da Samsung não possui um alto nível de produção de chips capazes de operar de forma estável na velocidade especificada. Consequentemente, os custos de sua produção são altos e os volumes de produção são muito modestos. Nessas condições, é mais conveniente comprar memória de um concorrente. A LPDDR5X-9600 da Samsung é superior aos produtos da Micron “no papel”, oferecendo menor consumo de energia, mas, na realidade, a empresa não consegue produzi-la em quantidades suficientes. A Samsung e a Micron produzem essas memórias usando uma tecnologia semelhante de classe 1-beta; esta última também fornece este produto para a Apple. Ao mesmo tempo, no início do mês, foi divulgado que a Micron começou a produzir chips DDR5 usando a tecnologia 1γ. No caso da LPDDR5X, isso garante maior desempenho, menor consumo de energia e um gabinete fino.
Ainda é difícil dizer se a Samsung conseguirá produzir LPDDR5X com a qualidade e as quantidades certas para o lançamento da família de smartphones Galaxy S26 no início do próximo ano. Por precaução, estão sendo realizados testes com chips fabricados pela Micron para cobrir as necessidades de memória em caso de falhas.
