De acordo com os resultados do primeiro trimestre deste ano, a Apple foi a única fabricante de smartphones entre as cinco maiores da China cujo volume de vendas caiu 9%. Os fabricantes locais foram ajudados a estimular as vendas de novos dispositivos por meio de subsídios estatais. Recentemente, os produtos da Apple passaram a participar oficialmente deste programa.

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Anteriormente, a Apple precisava operar por meio de marketplaces online que ofereciam descontos excepcionalmente generosos para compradores chineses, considerando os padrões da empresa. No entanto, o South China Morning Post relata que produtos Apple com preço igual ou inferior a US$ 837 permitem que compradores chineses em Xangai e Pequim se qualifiquem para descontos de até 15%, mas não superiores a US$ 70, na compra de modelos eletrônicos qualificados nas lojas da Apple nessas cidades. Enquanto em Xangai o programa envolve a visita a lojas físicas da Apple, em Pequim você pode se limitar a encomendar produtos na loja online da empresa, mas a entrega só pode ser feita em um endereço em Pequim.
Nominalmente, o desconto se aplica a iPhone, iPad, Apple Watch e MacBook, mas apenas os modelos básicos iPhone 16 e iPhone 15 se enquadram no programa de subsídios. No entanto, no caso do MacBook, a Apple oferece um desconto de até US$ 278, que não está mais relacionado ao programa estatal de subsídios para a compra de novos dispositivos eletrônicos fabricados na China. É difícil avaliar o quanto a inclusão de produtos Apple no programa de subsídios ajudará a empresa a aumentar suas vendas na região, visto que essas condições são válidas atualmente apenas em duas grandes cidades do país.
