A China, seguindo a UE e os EUA, decidiu introduzir novas regulamentações relativas ao conteúdo criado por inteligência artificial generativa. Esses requisitos exigem que tais materiais sejam rotulados para evitar a disseminação de informações falsas.

Fonte da imagem: Google DeepMind/unsplash.com

A Administração do Ciberespaço da China (CAC), juntamente com outras três agências, anunciou um novo conjunto de regulamentações que exigirá que os desenvolvedores rotulem o conteúdo gerado por IA. A rotulagem se tornará parte do próprio conteúdo gerado pela IA ou será adicionada aos metadados. Os novos requisitos entram em vigor em 1º de setembro.

A introdução de tais medidas é explicada pelo rápido desenvolvimento da IA ​​generativa, que é capaz de criar conteúdo em qualquer formato: texto, imagens e até imitação da voz humana. Na Europa, a exigência de rotular o conteúdo de IA está consagrada na “Lei de IA” regional e, nos Estados Unidos, uma exigência semelhante está contida em uma ordem executiva assinada pelo presidente Joe Biden.

«A lei de rotulagem ajudaria os usuários a identificar informações incorretas e responsabilizaria os provedores de serviços por rotular seu conteúdo. Isso é feito para reduzir abusos relacionados a conteúdo gerado por IA”, disse a agência chinesa em um comunicado. A lei também obriga as administrações das lojas de aplicativos a verificar a presença dessa função nos softwares colocados em suas plataformas.

No entanto, as plataformas ainda podem oferecer conteúdo gerado por IA sem rotulagem, desde que cumpram as regras relevantes e forneçam esse conteúdo mediante solicitação do usuário. O Ministério da Indústria e Tecnologia da Informação, o Ministério da Segurança Pública e a Administração Nacional de Rádio e Televisão da China também participaram do desenvolvimento dos novos padrões.

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