O desejo de atrair mais fundos de investidores está forçando a startup OpenAI a mudar sua estrutura, já que agora é liderada por uma organização sem fins lucrativos. Os investidores veem isso como uma fonte potencial de incerteza, então a OpenAI está tentando tornar sua estrutura mais clássica. Ao mesmo tempo, o conselho de administração quer proteger a startup de possíveis aquisições hostis.

Fonte da imagem: Unsplash, Solen Feyissa

Como observa a Reuters, citando uma publicação no Financial Times, na nova estrutura organizacional, mais focada em atividades comerciais e responsabilidade com os investidores, o conselho de administração da OpenAI deverá ter direito de veto, que seus membros podem usar em caso de ameaça de aquisição hostil.

A OpenAI aparentemente precisava de tais medidas à luz das recentes tentativas de Elon Musk de negociar uma aquisição de US$ 97,4 bilhões da OpenAI. O conselho da startup rejeitou a oferta, mas se a empresa fosse comercial, tais proteções não seriam incluídas na estrutura padrão do conselho. Espera-se que os poderes especiais do conselho para votar em questões estratégicas permitam que a OpenAI se proteja da pressão de acionistas majoritários como Microsoft ou SoftBank.

O mecanismo de proteção está sendo desenvolvido pelo conselho de administração em consulta com o CEO Sam Altman, que é um dos dois fundadores da OpenAI atualmente próximos à liderança da empresa. Elon Musk deixou a empresa há vários anos e, desde então, acusou sua atual gestão de se desviar de sua missão original. Musk justificou sua tentativa de comprar a OpenAI por US$ 97,4 bilhões pela necessidade de “salvar” a startup, mas é difícil negar o interesse comercial do bilionário no tópico de inteligência artificial. Em 2023, ele fundou sua própria startup, a xAI, que agora também está ativamente desenvolvendo e atraindo fundos de investidores.

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