Nos últimos dias de dezembro de 2024, cinco cubesats foram lançados ao espaço sideral a partir da ISS, entre os quais se destaca o japonês LignoSat. Este é o primeiro satélite do mundo com corpo de madeira. Ele passará vários meses em órbita testando madeira como material de construção para espaçonaves e, eventualmente, para estações e bases.

Fonte da imagem: NASA/Universidade de Kyoto

O projeto do satélite de madeira foi executado por uma equipe de cientistas da Universidade de Kyoto liderada pelo ex-astronauta japonês Takao Doi, que atualmente é professor da universidade. Eles foram auxiliados pela empresa de processamento de madeira Sumitomo Forestry. Um ano antes do envio do satélite à ISS, foram entregues amostras de diversos tipos de madeira, envernizadas e não revestidas, para selecionar o material mais resistente ao vácuo. Como resultado, a escolha recaiu sobre a variedade japonesa de magnólia – honoki.

Na cultura japonesa, a madeira honoki foi historicamente usada para fazer bainhas para espadas de samurai, as katanas. O lançamento de um satélite usando honoki ao espaço sideral, segundo os japoneses, promete levar a indústria madeireira a um novo patamar. A equipe de Takao Doi, juntamente com a Sumitomo Forestry, desenvolveu até um plano de 50 anos para plantar plantações de magnólia para atender à demanda potencial de madeira para a construção de bases na Lua, Marte e outros corpos celestes.

As paredes do cubesat LignoSat são conectadas sem cola ou pregos usando o método de cauda de andorinha. Ao mesmo tempo, o satélite possui uma estrutura rígida e um sistema de fixação em raios de aço, o que torna a ligação da marcenaria talvez redundante, mas confere à estrutura uma certa elegância. Porém, o comportamento das ranhuras sob condições de vácuo pode fornecer informações importantes sobre as propriedades da madeira, o que torna esta solução prática.

Durante um vôo livre em órbita, a madeira deve provar sua confiabilidade não apenas como material estrutural, mas também como proteção da eletrônica contra a radiação e a penetração do campo geomagnético através das paredes do satélite. Pois bem, o primeiro passo foi dado. Um projecto semelhante está a ser desenvolvido na Agência Espacial Europeia. No futuro, a substituição dos corpos dos satélites de alumínio por de madeira evitará a poluição da atmosfera terrestre com óxido de alumínio, que se forma durante a combustão dos satélites. A madeira, por outro lado, é uma solução amiga do ambiente.

Nos últimos dias de dezembro de 2024, cinco cubesats foram lançados ao espaço sideral a partir da ISS, entre os quais se destaca o japonês LignoSat. Este é o primeiro satélite do mundo com corpo de madeira. Ele passará vários meses em órbita testando madeira como material de construção para espaçonaves e, eventualmente, para estações e bases.

Fonte da imagem: NASA/Universidade de Kyoto

O projeto do satélite de madeira foi executado por uma equipe de cientistas da Universidade de Kyoto liderada pelo ex-astronauta japonês Takao Doi, que atualmente é professor da universidade. Eles foram auxiliados pela empresa de processamento de madeira Sumitomo Forestry. Um ano antes do envio do satélite à ISS, foram entregues amostras de diversos tipos de madeira, envernizadas e não revestidas, para selecionar o material mais resistente ao vácuo. Como resultado, a escolha recaiu sobre a variedade japonesa de magnólia – honoki.

Na cultura japonesa, a madeira honoki foi historicamente usada para fazer bainhas para espadas de samurai, as katanas. O lançamento de um satélite usando honoki ao espaço sideral, segundo os japoneses, promete levar a indústria madeireira a um novo patamar. A equipe de Takao Doi, juntamente com a Sumitomo Forestry, desenvolveu até um plano de 50 anos para plantar plantações de magnólia para atender à demanda potencial de madeira para a construção de bases na Lua, Marte e outros corpos celestes.

As paredes do cubesat LignoSat são conectadas sem cola ou pregos usando o método de cauda de andorinha. Ao mesmo tempo, o satélite possui uma estrutura rígida e um sistema de fixação em raios de aço, o que torna a ligação da marcenaria talvez redundante, mas confere à estrutura uma certa elegância. Porém, o comportamento das ranhuras sob condições de vácuo pode fornecer informações importantes sobre as propriedades da madeira, o que torna esta solução prática.

Durante um vôo livre em órbita, a madeira deve provar sua confiabilidade não apenas como material estrutural, mas também como proteção da eletrônica contra a radiação e a penetração do campo geomagnético através das paredes do satélite. Pois bem, o primeiro passo foi dado. Um projecto semelhante está a ser desenvolvido na Agência Espacial Europeia. No futuro, a substituição dos corpos dos satélites de alumínio por de madeira evitará a poluição da atmosfera terrestre com óxido de alumínio, que se forma durante a combustão dos satélites. A madeira, por outro lado, é uma solução amiga do ambiente.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *