A Ad Astra e a Space Nuclear Power Corporation uniram forças para criar um sistema combinado de propulsão nuclear-elétrica para acelerar voos ao redor do sistema solar. O sistema de propulsão de plasma é administrado pela Ad Astra, e a fonte de energia de decaimento nuclear é administrada pela SpaceNukes. Os testes do protótipo estão previstos para o final da década, com a comercialização a começar em meados da década de 30, o que reduzirá drasticamente o tempo de voo para Marte e mais além.
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A Ad Astra projeta sistemas de motores de foguetes elétricos (plasma) VASIMR há mais de 20 anos. O motor VASIMR ou foguete de magnetoplasma de impulso específico variável, como qualquer outro motor de foguete iônico, funciona usando poderosos campos eletromagnéticos para ionizar e acelerar o combustível (fluido de trabalho), criando uma ejeção de plasma em alta velocidade.
Os motores de plasma ou íons são econômicos, mas seu empuxo é muito baixo. O problema do empuxo fraco pode ser resolvido com uma fonte de energia poderosa, cuja escolha, aliás, não depende de motores iônicos – qualquer um serve. O motor VASIMR requer fontes de alimentação de várias centenas de quilowatts. O protótipo VASIMR VX-200, por exemplo, requer 200 kW de potência de entrada. Nem as fontes de energia de radioisótopos nem os painéis solares – a base energética da astronáutica moderna – podem fornecer energia semelhante ou superior.
Agora a SpaceNukes decide apoiar o Ad Astra. Em 2018, apresentou um protótipo de reator nuclear espacial portátil com potência de 1 kW e prometeu introduzir uma fonte de eletricidade de 10 kW com tempo de operação de pelo menos 10 anos. A união de esforços permitirá a criação de uma usina nuclear-elétrica integrada para espaçonaves. Se os planos das empresas forem implementados, será possível chegar a Marte e regressar numa questão de meses, em vez de cerca de dois anos, como é possível com os modernos motores de combustível químico.