Algumas semanas atrás, o rover Perseverance da NASA se aproximou de um afloramento geológico chamado Turkino Peak. Trata-se de uma crista de pedras com 200 m de comprimento. Para chegar a esta formação, o rover subiu durante cerca de três meses ao longo da parede inclinada da cratera Jezero, onde passou todo o tempo após pousar no Planeta Vermelho. Rochas promissoras podem nos contar sobre o antigo Marte, que é o objetivo principal da missão Perseverance.

Fonte da imagem: NASA

O rover está atualmente conduzindo sua quinta campanha científica no Planeta Vermelho. Esta campanha é considerada a mais difícil e responsável. O veículo espacial de seis rodas teve que subir até a borda superior da cratera por uma rota bastante difícil e escorregadia. Em alguns lugares ele se movia em um ângulo de 20 graus, o que se tornou um sério teste para seu chassi. No total, o rover subiu 305 m acima do fundo da cratera de Jezero, um dos locais onde um grande meteorito caiu em Marte há milhares de milhões de anos.

Os afloramentos rochosos do Pico Turkino podem conter informações sobre o passado geológico de Marte antes da queda do meteorito ou indicar seu impacto. Depois de concluir a sessão fotográfica cênica, o rover iniciará um estudo detalhado das rochas usando os instrumentos Mastcam-Z e SuperCam. É possível que sejam coletadas amostras de rochas que poderão ser trazidas à Terra para pesquisas no futuro.

Depois de concluir a pesquisa na área das rochas do Pico Turkino, o rover continuará sua jornada até um local com o nome romântico de “Colina Witch Hazel”. Ao longo do caminho chegará ao ponto mais alto do percurso, de onde tirará uma foto panorâmica com vista para a cratera de Jezero e seus arredores. Novas vistas, novos postais, novas descobertas.

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