A 29ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP29), realizada em Baku, conforme relatado pela Wired, não atingiu as metas planejadas para a aprovação do volume de financiamento para programas ambientais e foi acompanhada por discussões acaloradas e uma diligência de alguns delegados. Os países com economias em crescimento poderão reivindicar no máximo 300 mil milhões de dólares em ajuda anualmente, em vez dos 1,3 biliões de dólares anteriormente planeados.
Como observa a fonte, as discussões à margem da COP29 não só foram muito emocionantes e prolongaram o calendário de trabalho da conferência em 33 horas até ao final da noite de domingo, mas também decepcionaram os representantes dos países que sofrem em grande medida com as alterações climáticas, mas não conseguem efetivamente combatê-lo exclusivamente às nossas próprias custas. A resolução assinada pelos participantes do evento afirma que os países com economias desenvolvidas alocarão colectivamente 300 mil milhões de dólares anualmente em assistência financeira aos países com economias em crescimento para combater as alterações climáticas até 2035. A versão original do documento incluía um montante de 1,3 biliões de dólares por ano, mas na versão final era consultivo e não obrigatório.
Além disso, o documento não explica de que fontes serão gerados esses fundos. Os participantes do processo esperam que esclarecimentos sejam dados em evento semelhante no próximo ano, que será realizado no Brasil. Vale ressaltar que a China, na documentação aprovada pela ONU desde 1992, manteve seu status de país com economia em crescimento e, portanto, não é obrigada a fazer contribuições obrigatórias para financiar programas de combate às mudanças climáticas, embora a indústria chinesa seja considerada a maior fonte de gases de efeito estufa no mundo, e A economia nacional tornou-se agora a segunda maior do mundo. A China, de acordo com as condições actuais, pode fazer contribuições adequadas numa base voluntária, mas ninguém a obriga a fazê-lo.