Depois de passar 19 meses na prisão, o neto do fundador da Samsung Electronics, Lee Jae-yong, foi libertado da prisão sob anistia em 2021, mas seu processo criminal não terminou aí. O tribunal da capital da Coreia do Sul considerou-o inocente no caso da fusão de duas divisões da Samsung, mas o Ministério Público, no seu recurso, insiste na prisão do chefe da empresa por um período de cinco anos.
O Tribunal Distrital Central de Seul, em fevereiro deste ano, considerou Lee Jae-yong inocente de acusações de manipulação relacionadas à fusão da Samsung C&T e da Cheil Industries em 2015, o que lhe permitiu fortalecer sua influência pessoal na estrutura de capital corporativo. O Ministério Público continua a insistir que o negócio foi realizado em violação dos interesses dos acionistas minoritários das empresas e foi acompanhado de falsificação de documentos. Com base nos resultados, segundo a promotoria, Lee Jae-yong fortaleceu sua influência como futuro líder do conglomerado.
Hoje, na Coreia do Sul, começaram as audiências sobre o recurso, que o Ministério Público enviou ao tribunal com um pedido de revisão dos resultados da audiência de fevereiro, que considerou Lee Jae-yong inocente neste caso. Em abril de 2022, por decisão do Presidente da Coreia do Sul, todas as acusações criminais contra o chefe da Samsung foram retiradas. Como o Ministério Público conta com a vingança, é muito cedo para pôr fim a este julgamento. A promotoria está pressionando por uma pena de prisão de cinco anos como punição pelos crimes de Lee Jae-young.