Em uma reunião com investidores, a Qualcomm mencionou o desenvolvimento dos núcleos do processador Oryon de terceira geração. Atualmente, a primeira geração de núcleos Oryon é usada em processadores de PC das séries Snapdragon X Elite e X Plus, bem como em chips móveis Snapdragon 8 Elite. A empresa não pretende lançar processadores para PC baseados no Oryon 2 – esses núcleos aparecerão apenas no segmento móvel.

Presume-se que os núcleos Oryon 2 serão usados ​​apenas em processadores móveis para smartphones. Por sua vez, os sucessores diretos dos processadores Snapdragon X Elite e X Plus para PC serão equipados com núcleos Oryon 3. O anúncio dos núcleos Oryon 3 deverá ocorrer no próximo ano, mais próximo da exposição de eletrônicos Computex 2025.

Note-se que a segunda geração de núcleos Oryon para dispositivos móveis já foi testada como parte da “plataforma de referência da Qualcomm baseada no Android 15”. Espera-se que o Oryon 2 aumente a produtividade em até 30% e a eficiência energética em até 57% em comparação com o Oryon de primeira geração. Ainda não há informações sobre os núcleos Oryon 3, que se tornarão a base da nova geração de processadores para PC.

A empresa prometeu anteriormente que laptops baseados em seus processadores Snapdragon X custando menos de US$ 1.000 chegariam ao mercado no início de 2025. Posteriormente, a fabricante explicou que os novos chips serão voltados para o segmento de notebooks com preço não superior a US$ 700. Na última reunião de investidores, a empresa disse que os dispositivos baseados nos processadores Qualcomm Arm não custarão mais do que US$ 600, o que os tornará acessíveis a uma gama mais ampla de compradores.

A decisão de reduzir o limite de preço para PCs baseados em Snapdragon provavelmente tem como objetivo ajudar a Qualcomm a aumentar sua participação no mercado de PCs, especialmente porque estabeleceu uma meta de aumentar a receita neste segmento de mercado em US$ 4 bilhões até 2029. A empresa está aderindo às estratégias adotadas em 2021 para aproveitar as vantagens do ecossistema de smartphones e expandir para outros mercados, como PCs e automóveis.

Com base em seus objetivos, a empresa espera que a receita de chips automotivos atinja US$ 8 bilhões, com cerca de 80% desse valor, ou US$ 6,4 bilhões, já garantido por contratos. A Qualcomm também prevê receitas de US$ 4 bilhões com chips industriais, pelo menos US$ 2 bilhões do segmento VR e pelo menos US$ 4 bilhões de seus chips usados ​​em tablets e fones de ouvido sem fio. Todas as metas declaradas devem ajudar a Qualcomm a aumentar sua receita anual em US$ 22 bilhões até 2029.

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