De acordo com a Data Center Dynamics, o CEO da NVIDIA, Jensen Huang, disse no AI Summit em Mumbai que a empresa americana firmou uma série de parcerias com empresas indianas para implantar seus chips e tecnologias de IA, expandindo sua presença em um mercado importante. Algumas das empresas foram contratadas para fornecer dezenas de milhares de aceleradores H100, nomeadamente a Tata Communications e a Yotta Data Services.

A Tata Communications está atualizando sua infraestrutura de IA em nuvem na Índia. A empresa iniciará a primeira fase de implantação em larga escala do NVIDIA Hopper ainda este ano e adicionará aceleradores NVIDIA Blackwell na fase de 2025. De acordo com a Tata Communications, sua plataforma será um dos maiores supercomputadores de IA da Índia. A Yotta Data Services já introduziu seis novos serviços de IA para sua plataforma Shakti Cloud, incluindo aqueles baseados em NVIDIA NIM. Isso inclui AI Lab, AI Workspace, inferência de IA sem servidor, GPUaaS, etc.

Fonte da imagem: NVIDIA

A NVIDIA também está trabalhando com o maior conglomerado do país, Reliance Industries, para criar uma infraestrutura de IA baseada em nuvem para processar dados, treinar funcionários e criar seus próprios grandes modelos de linguagem que suportem idiomas comuns no país. Como parte da parceria, a Reliance implantará superaceleradores GB200. A Tech Mahindra pretende usar chips e software NVIDIA para desenvolver um modelo de IA em hindi chamado Indus 2.0. O trabalho neste projeto será realizado no Centro de Excelência baseado nos laboratórios da Tech Mahindra em Pune e Hyderabad.

Na semana passada, Jensen Huang também participou na cerimónia de lançamento do supercomputador soberano de IA Gefion. De acordo com o The Register, no seu discurso Huang observou que a UE deveria acelerar o progresso no domínio da IA. “Todos os países estão despertando para a compreensão de que os dados são um recurso nacional”, disse o CEO da NVIDIA. Os países europeus precisam de investir mais em IA se quiserem diminuir a distância com os EUA e a China, disse o chefe da NVIDIA, sugerindo que a melhor forma de o fazer seriam os aceleradores da sua empresa.

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