A Amazon, gigante do comércio eletrônico, está levando os processos de negócios à guerra contra o coronavírus, dando prioridade ao fornecimento de bens essenciais. Nessas condições, a preparação para o dia de vendas do Prime Day é interrompida, o que nos últimos anos tornou possível ganhar vários bilhões de dólares em alguns dias.
Fonte da imagem: Reuters
De acordo com a Reuters, com referência a documentos internos da Amazon, a administração da empresa está preocupada com a necessidade de transferir as ações do Prime Day para agosto, em vez de no meio do verão, pois isso prejudicará não apenas a receita da própria Amazon, mas também a receita de terceiros que usam este site. As vendas do Prime Day são realizadas desde 2015, no auge das férias de verão, para estimular as vendas. De acordo com estimativas aproximadas, a Amazon possui aproximadamente cinco milhões de produtos de vários nomes, que ela esperava vender na venda de verão. A situação de pandemia está limitando a capacidade da Amazon de processar pedidos, motivo pelo qual a empresa é forçada a adiar o Prime Day para tempos melhores. As perdas prováveis variam, de acordo com várias estimativas, de US $ 100 a US $ 300 milhões.
Outra questão diz respeito à desaceleração nos negócios de arrendamento de computação em nuvem da AWS. Na Irlanda, os empreiteiros da Amazon se recusam a continuar construindo um novo data center devido à situação com o coronavírus. Na França, a receita planejada de servidores de leasing pode ser reduzida de acordo com os resultados do período do relatório. Um dos poucos aspectos positivos deve ser considerado o crescimento projetado da receita do serviço de streaming de vídeo – a receita da Amazon nessa direção pode aumentar em US $ 100 milhões devido à disseminação do coronavírus e ao auto-isolamento dos residentes.
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