Um importante fabricante de periféricos para PC, a Logitech, relatou seus resultados do último trimestre e melhorou sua previsão de receita e lucro para o ano corrente. Ao mesmo tempo, o fundador da empresa conquistou judicialmente o direito de indicar um candidato para o cargo de presidente do conselho de administração que não queira ocupar esse cargo e não convém a todos os demais membros do conselho de administração .

Fonte da imagem: Logitech

Como observa a Reuters, a Logitech agora espera receitas de US$ 4,34 a US$ 4,43 bilhões para o atual ano fiscal, e isso é um pouco superior à faixa anterior de US$ 4,3 a US$ 4,4 bilhões. O lucro operacional para o atual ano fiscal deve ficar na faixa de US$ 700 a US$ 730. milhões contra a previsão de US$ 685-715 milhões. O primeiro trimestre fiscal da empresa terminou em 30 de junho, com a receita aumentando 12%, para US$ 1,1 bilhão. Isso é mais do que os analistas que acompanham as atividades da empresa.

O lucro operacional não-GAAP aumentou 96% no último trimestre, para US$ 153 milhões, disseram funcionários da empresa. Iniciou o ano fiscal com crescimento em todos os segmentos de mercado e regiões geográficas. Este é um bom sinal para o fabricante de periféricos, pois após a pandemia a empresa sofreu com um mercado superabastecido. No início do corrente ano civil, a Logitech registou um crescimento de receitas pela primeira vez em dois anos e meio após a fase aguda da pandemia. O último trimestre apenas confirmou esta tendência.

Ao mesmo tempo, a Bloomberg informou que o cofundador da Logitech, Daniel Borel, confirmou em tribunal o direito de insistir na nomeação de um candidato que ele apoia para o cargo de conselho de administração da empresa. O tribunal decidiu que a ordem do dia da assembleia geral marcada para 4 de setembro deve incluir item sobre a votação da candidatura de Guy Gecht ao cargo de presidente do conselho de administração. O fundador da empresa acredita que a atual presidente Wendy Becker não tem muita experiência na área de tecnologia e, portanto, deverá ser substituída por Hecht. O próprio Hecht, que faz parte do conselho de administração, não apenas apoia Becker, mas também não manifesta desejo de ser indicado para este cargo. Nesta estranha situação, segundo o tribunal, a última palavra caberá à assembleia de acionistas da empresa.

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