As remessas de placas-mãe atingirão níveis pré-pandêmicos este ano. Segundo o DigiTimes, os quatro maiores fabricantes de placas-mãe – Asus, Gigabyte, MSI e ASRock – fornecerão ao mercado 38,8 milhões de unidades de seus produtos. As vendas da Asus deverão ser de 15 milhões de placas-mãe, Gigabyte – 10,3 milhões de unidades, MSI – 9,3 milhões de unidades, ASRock – 4,2 milhões de unidades.

Devido à pandemia global de coronavírus, as vendas de placas-mãe despencaram. A primeira queda nas vendas foi registrada em 2020, quando, devido à introdução de um bloqueio em muitos países em março, em meio à primeira onda do coronavírus, as remessas de placas-mãe e processadores gráficos caíram para níveis recordes. Então, em 2022, quase três anos após o início das restrições globais, o mercado de placas-mãe contraiu ainda mais, com as vendas caindo 10 milhões de unidades, ou quase 25% ano a ano. Porém, no ano seguinte o mercado começou a se recuperar acentuadamente e as remessas totais, segundo analistas, somaram quase 37 milhões de placas-mãe.

Um fator na recuperação foi a abertura das fronteiras pela China em 2023, após quase três anos de restrições de viagens. A chegada de novos processadores no segundo semestre de 2024 também deverá impulsionar as vendas de novas placas-mãe. Os processadores AMD Ryzen série 9000 para desktop estarão à venda em 31 de julho, enquanto os chips Intel Arrow Lake devem chegar em outubro.

Embora as placas-mãe AM5 ainda suportem chips Ryzen 9000, a AMD também lançou os chipsets X870 e X870E com suporte para USB 4.0 e PCIe 5.0, o que deve encorajar os compradores de Ryzen 9000 a atualizar suas placas-mãe existentes. Ao mesmo tempo, os processadores Intel Core Ultra série 200 usarão o soquete LGA 1851 de nova geração, então os fabricantes estão preparando novas placas-mãe da série 800 para os novos processadores Intel.

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