Um grupo internacional de cientistas liderado por colegas britânicos quebrou o seu próprio recorde de velocidade de transferência de dados através de fibra convencional. Anteriormente, eles alcançavam transferência de dados no nível de 302 Tbit/s, enquanto a nova marca é fixada em 402 Tbit/s. O que é importante nesta conquista é que o experimento utilizou fibra comum comprada em lojas, o que promete melhorar a velocidade das redes existentes.

Fonte da imagem: SciTechDaily.com

Apesar dos progressos alcançados no domínio das comunicações ópticas, as exigências de largura de banda estão a crescer tanto por parte das empresas e autoridades, como por parte dos cidadãos comuns. Este problema pode ser resolvido com um custo, mas todos gostariam de evitar custos adicionais. A solução proposta pelos cientistas reside precisamente neste plano – o rendimento pode ser aumentado sem alterar a infra-estrutura, embora obviamente seja necessário utilizar novos equipamentos de transmissão e recepção. Mas isto claramente não pode ser comparado com os custos de construção de novas linhas de transmissão óptica.

Pesquisadores da Aston University, do Instituto Nacional Japonês de Tecnologia da Informação e Comunicação (NICT) e do Nokia Bell Labs nos EUA estão construindo sua proposta com base na expansão dos intervalos de transmissão de dados. Tradicionalmente, a fibra óptica operava nas bandas de ondas C e L. Em seguida, os pesquisadores incluíram mais duas bandas no serviço: E e S. Por fim, no novo trabalho utilizaram mais duas bandas – O e U. Esta última tornou-se a mais difícil de implementar, porque não há receptores e transmissores correspondentes à venda. Uma equipe de cientistas do Reino Unido teve que desenvolver e produzir o equipamento de forma independente.

Dr Phillips, da Aston University, disse: “Esta descoberta pode ajudar a aumentar a capacidade de uma única fibra, dando ao mundo um sistema mais eficiente. Espera-se que a tecnologia recentemente desenvolvida contribua significativamente para a expansão da capacidade da infra-estrutura de comunicações ópticas, à medida que os futuros serviços de dados aumentam rapidamente a procura.”

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