O tribunal rejeitou uma ação coletiva contra a Apple que acusava a empresa de criar um “ecossistema fechado de aplicativos e serviços” e, portanto, de se envolver em práticas anticompetitivas que, segundo os demandantes, acabam levando a preços inflacionados do iPhone para os consumidores.

Segundo o 9to5mac, citando a Reuters, o processo foi aberto depois que a Apple abriu a possibilidade de usar motores de navegador de terceiros no iPhone na União Europeia, em janeiro deste ano. Os demandantes alegaram que a Apple “se envolve em comportamento anticompetitivo por meio de acordos com navegadores que impedem a entrada de outros aplicativos no mercado”.

O comunicado afirma que o uso do mecanismo WebKit no iOS limita a funcionalidade dos aplicativos web. Segundo os demandantes, esta restrição impede o desenvolvimento de aplicações web progressivas (PWA) e garante que outros navegadores, como Google Chrome e Mozilla Firefox, operem como versões alternativas do Safari em vez de navegadores independentes.

No entanto, a Apple negou categoricamente essas alegações em sua resposta ao processo: “Os preços da Apple não são artificialmente altos, mas são competitivos com a intensa concorrência que a empresa enfrenta de outros grandes fabricantes de tecnologia”.

Esta decisão foi mais uma vitória da Apple numa série de processos judiciais relacionados com acusações de monopolização do mercado de aplicações e serviços móveis. A empresa continua a defender a sua posição, argumentando que as suas práticas visam garantir uma experiência de utilização segura e de qualidade, e não limitar a concorrência.

O juiz federal dos EUA, Richard Seeborg, rejeitando o processo contra a Apple, concluiu que os demandantes “não têm base antitruste para suas reivindicações”.

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