No contexto do endurecimento das sanções por parte dos Estados Unidos e dos seus aliados, não é tão fácil para as empresas chinesas alcançarem sucesso no domínio da alta tecnologia, pelo que as autoridades chinesas decidiram não só aumentar os subsídios à ciência nacional, mas também suavizar a condições para atrair investimento estrangeiro em sectores prioritários da economia chinesa. O principal objetivo de todas estas medidas é garantir a soberania tecnológica do país.
As autoridades chinesas apelaram a uma mobilização geral de recursos para atingir este objectivo. Por sua vez, o governo está pronto para aumentar os subsídios à ciência nacional; este ano o orçamento para apoiar projectos de investigação no domínio da alta tecnologia será aumentado em 10%, para 51,5 mil milhões de dólares. As empresas que demonstram bons resultados em sectores estrategicamente importantes da economia chinesa economia receberá apoio financeiro. No ano passado, as autoridades chinesas gastaram um total de 458 mil milhões de dólares no apoio à investigação científica básica, o que corresponde a 2,6% do PIB do país.
Falando aos parlamentares chineses, o primeiro-ministro chinês, Li Qiang, disse que é necessário mobilizar não só recursos científicos, mas também envolver fontes não governamentais neste processo, a fim de alcançar avanços em áreas tecnológicas chave. Ao mesmo tempo, propõe-se simplificar o acesso dos investidores estrangeiros ao mercado chinês, a fim de garantir um influxo de capitais no domínio das ciências naturais e da produção de produtos de alta tecnologia. A computação quântica, a inteligência artificial, a medicina e a biotecnologia e a indústria aeroespacial são as áreas da economia chinesa nas quais as autoridades do país pretendem simplificar o acesso ao capital estrangeiro. Ao mesmo tempo, está previsto desenvolver medidas para apoiar jovens cientistas em sectores prioritários e atrair novo pessoal para eles.