O Bitcoin continuou a subir e ultrapassou brevemente a marca de US$ 35.000, após o que perdeu algum valor e agora está sendo negociado em torno de US$ 34.000, relata a Bloomberg. Ao longo do ano, o preço da maior criptomoeda do mundo aumentou 108%.
O principal impulsionador do crescimento do Bitcoin foi a liberação esperada de um fundo negociado em bolsa (ETF) – no dia anterior, o Tribunal Federal de Apelação dos EUA aprovou o pedido da Grayscale Investments para criar um ativo à vista, apesar das objeções da Comissão de Valores Mobiliários dos EUA. (SEC). O regulador cambial rejeitou a ideia de um ETF com investimento direto em Bitcoin, citando a ameaça de fraude e manipulação de mercado. A decisão judicial e uma enxurrada de pedidos de criação de fundos spot de pesos pesados do mercado de investimentos reforçaram os rumores de que o departamento fará concessões. Na semana passada, o Bitcoin ganhou mais de 10% – isso foi facilitado por informações não confirmadas de que a BlackRock havia recebido permissão para criar um fundo.
Depois do Bitcoin, outras criptomoedas também mostraram crescimento: a moeda Ethereum subiu 6,4%, para US$ 1.800; BNB, XRP e Dogecoin também foram negociados na zona verde. Nas últimas 24 horas, US$ 387 milhões em posições de criptomoedas foram liquidadas, principalmente por especuladores que apostam em preços baixos. Até o momento, o Bitcoin permanece abaixo da máxima histórica (US$ 69 mil) alcançada em novembro de 2021. A sua queda acentuada foi facilitada pelo aumento da taxa básica – atingiu geralmente activos de risco. Agora a correlação do Bitcoin com ações, títulos e ouro está enfraquecendo, mas os analistas consideram prematuro comparar a situação atual com a euforia que reinou no mercado em 2020-2021.