Como a fusão se tornou um dos tópicos de tecnologia mais populares, muitos recursos são alocados para projetos relacionados. De acordo com o The Register, o Departamento de Energia dos Estados Unidos (DoE) pretende investir mais de US$ 100 milhões em projetos de supercomputação projetados para acelerar o desenvolvimento da energia de fusão.

Um total de US$ 112 milhões será gasto em 12 projetos. O programa Descoberta Científica por meio de Computação Avançada (SciDAC) reuniu projetos existentes de Ciência da Energia de Fusão (FES) e Pesquisa de Computação Científica Avançada (ASCR). Essa combinação, talvez, torne possível um novo avanço no campo da energia “limpa”, usando os recursos de supercomputadores, incluindo sistemas de classe exascale.

Em dezembro de 2022, o DoE já destinou US$ 33 milhões a pesquisadores dispostos a aplicar aprendizado de máquina e IA para analisar experimentos de fusão. Neste caso, a ênfase principal foi colocada no desenvolvimento de tecnologias de síntese piloto usando sistemas computacionais. Os recursos foram alocados após o sucesso do Livermore National Laboratory (LLNL), que conseguiu lançar uma reação de fusão termonuclear com eficiência positiva (porém, sem levar em conta o custo de alimentar os lasers para iniciar a reação).

Fonte da imagem: ChadoNihi/unsplash.com

Com a ajuda de supercomputadores, o novo programa SciDAC deve simular mudanças nos estados do plasma em condições extremas, estudar turbulência em reatores, usar IA para prever e eliminar problemas de perda de energia, simular estelaradores e desenvolver usinas piloto de fusão em geral.

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