Há um ano, conforme recordou a Reuters, o presidente norte-americano assinou o chamado “Chip Act”, que prevê um total de US$ 52,7 bilhões para subsidiar a indústria nacional de semicondutores. As candidaturas de requerentes começaram a ser aceites apenas em junho deste ano, já foram recebidas candidaturas de 460 empresas, mas os órgãos governamentais ainda não começaram a distribuir os fundos.

Fonte da imagem: Intel
Como explica a secretária de Comércio dos EUA, Gina Raimondo, “é importante que os governos ajam rapidamente, mas é mais importante agir corretamente”. Na verdade, o ano que passou desde a assinatura da lei no processo de criação das regras e critérios necessários para a seleção dos candidatos a subsídios, uma equipe de mais de 140 pessoas trabalhou nisso. O presidente dos EUA, Joseph Biden, disse na ocasião que, no ano passado, os projetos de semicondutores no país mostraram coletivamente empresas dispostas a gastar até US$ 166 bilhões.
As autoridades estão dispostas a destinar até US$ 39 bilhões em subsídios diretamente para a construção de empreendimentos para a produção de chips nos Estados Unidos. Cerca de US$ 11 bilhões a mais serão direcionados para a criação do Centro Nacional de Tecnologias de Semicondutores. Ainda não está definido onde ficará, mas atenderá aos interesses de empresas americanas da área de pesquisa e desenvolvimento. Uma dedução fiscal de 25% para a construção de empreendimentos para a produção de chips exigirá das autoridades americanas cerca de outros US$ 24 bilhões em taxas fiscais perdidas. De acordo com o Departamento de Comércio dos Estados Unidos, o departamento agora está negociando ativamente com potenciais beneficiários de subsídios, e o progresso nessa área será anunciado nos próximos meses.
