Pelos termos do acordo entre Intel e SK hynix, concluído em 2020, o lado coreano deve pagar US$ 2 bilhões à empresa americana até março de 2025, além de assumir o controle operacional total da empresa em Dalian, na China, que produz 3D memória flash NAND. Ao contrário dos rumores, a SK hynix não pretende vender a empresa, mesmo nas difíceis condições atuais.

Fonte da imagem: SK hynix

No quarto trimestre do ano passado e no primeiro trimestre deste ano, a receita da SK hynix no mercado chinês caiu quase 60%, mas a região continua sendo o mercado de vendas mais importante da empresa, gerando até 30% da receita total. A instalação SK hynix herdada da Intel em Dalian agora é capaz de produzir memória 3D NAND de 96 e 144 camadas, o último tipo de produto formalmente sujeito às restrições de exportação dos EUA introduzidas em outubro do ano passado. A SK hynix conseguiu negociar com as autoridades americanas para manter suas atividades na China inalteradas, mas as perspectivas de desenvolvimento de negócios locais no contexto de uma crise geral no mercado de memória preocupam seriamente os especialistas do setor.

A instalação de Dalian é responsável por até 30% da produção de memória 3D NAND da SK hynix, enquanto a instalação de Wuxi responde por metade da produção total de DRAM. A fabricante coreana também tem uma empresa de embalagem de chips de memória em Chongqing, por isso depende da China não apenas na comercialização de seus produtos. Nas instalações de Wuxi, a RAM é fabricada com tecnologia de classe de 10 nm e também pode estar sujeita a restrições de exportação dos EUA se entrarem em vigor.

Segundo rumores, a difícil situação financeira está levando a SK hynix a vender ativos não essenciais, mas não vai se separar da empresa em Dalian, mesmo em condições tão difíceis. Em primeiro lugar, representantes da empresa em entrevista à Business Korea negaram os rumores sobre a próxima venda da empresa. Desde maio passado, a empresa está construindo uma nova unidade de produção de memória em Dalian, e agora vai começar a equipar o prédio acabado com equipamentos tecnológicos, mas de olho na disponibilidade de recursos de investimento disponíveis para isso.

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