A Adobe está enfrentando um escrutínio sobre a aquisição da plataforma de design baseada em nuvem Figma por US$ 20 bilhões. Como parte da segunda fase da investigação, um painel de especialistas independentes determinará se a fusão afetará a concorrência. A investigação deve ser concluída até 27 de dezembro.

Fonte da imagem: blog.adobe.com

A investigação inicial da CMA mostrou que a plataforma de colaboração na web Figma tem participação de mercado significativa, e uma aquisição poderia reduzir significativamente a concorrência entre as duas plataformas e desacelerar seu desenvolvimento, deixando a Adobe com menos incentivo para se desenvolver ativamente. A concretização dos planos da Figma como uma empresa independente permitiria que ela se tornasse uma concorrente séria da Adobe, e uma fusão poderia levar a preços mais altos e um ritmo mais lento de inovação.

A Adobe rejeitou as alegações da CMA depois que o regulador anunciou planos para uma nova investigação e estava determinado a concluir o negócio. A empresa não concorda com a opinião do regulador e acredita que a compra da Figma fortalecerá a posição de ambas as partes. Os aplicativos da Creative Cloud receberão alguns dos recursos de colaboração da Figma, e a plataforma Figma receberá alguns dos recursos da Adobe. A Adobe ainda espera concluir a fusão com a Figma até o final do ano. A empresa diz que planeja tratar a Figma como uma empresa independente e não tem intenção de aumentar os preços.

No entanto, a investigação nos Estados Unidos ainda não está concluída, e a União Europeia não anunciará sua decisão até 7 de agosto. Não há garantia de que a transação será concluída a tempo, se for o caso. Se algum dos reguladores bloquear a fusão ou solicitar uma revisão demorada, a Adobe terá que repensar seus planos.

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