A escala dos negócios de montadoras individuais permite que elas pensem no desenvolvimento de componentes semicondutores exclusivos. A American Cruise, que é uma subsidiária da GM, percebeu que será mais barato criar seus próprios processadores para piloto automático do que usar soluções de prateleira da NVIDIA.

Fonte da imagem: GM

Ao mesmo tempo, como explica a publicação da Reuters, o nome da NVIDIA não é mencionado abertamente, mas é claro para todos que a empresa de Jensen Huang se refere ao “conhecido fornecedor de processadores gráficos”. Há dois anos, segundo representantes da Cruise, a empresa percebeu que estava pagando muito caro por componentes prontos dessa desenvolvedora e, por isso, pensou em criar seus próprios processadores para diversos fins. Do ponto de vista da NVIDIA, a escala dos negócios da Cruise naquela época não era tão grande a ponto de negociar descontos, mas a própria “filha” da GM vai se desenvolver ativamente no futuro, por isso considera justificado confiar em seus próprios processadores.

Até 2025, a Cruise espera trazer ao mercado um veículo de passeio Origin, desprovido do volante e pedais habituais. Já usará processadores de design próprio. A chave será o processador Horta compatível com Arm, embora no futuro, os especialistas em Cruise também estejam olhando para a arquitetura RISC-V. O processamento de dados de vários sensores e câmeras será tratado por um processador Dune especializado, e também haverá um chip separado para radares, além de um quarto processador de finalidade desconhecida. Será dada especial atenção ao nível de consumo de energia dos processadores, uma vez que serão utilizados como parte de veículos elétricos. A liberação dos processadores para o Cruise será feita por um contratado na Ásia.

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