Na semana passada, a presidente do parlamento norte-americano Nancy Pelosi (Nancy Pelosi) visitou Taiwan, causando assim extremo descontentamento, que considera a ilha como parte de seu território, a liderança política da RPC. As empresas taiwanesas que operavam na China continental logo tiveram dificuldade em obter mercadorias importadas.
Como explica o Nikkei Asian Review, o pretexto formal para atrasar as remessas que entram na RPC provenientes de Taiwan para uso posterior no país era verificar a menção da “República da China” ou “Taiwan” nas embalagens e na documentação de acompanhamento para esses bens. Dado que as autoridades da RPC consideram Taiwan parte do território do país, não permitem qualquer menção ao isolamento geográfico e administrativo da ilha. Se tal discrepância for encontrada em mercadorias fornecidas ao território da RPC, toda a remessa será retida pelas autoridades aduaneiras do país.
Segundo a fonte, a Pegatron Technology, que opera uma fábrica em Suzhou, já enfrentou oposição semelhante. Produz vários produtos eletrônicos para empresas americanas como Microsoft e Tesla, e os componentes vêm, entre outras coisas, de Taiwan. As autoridades chinesas reforçaram o controle sobre mercadorias provenientes do exterior para esta empresa, prometendo deter produtos que mencionem Taiwan ou a República da China como país de origem.
O mais interessante é que tais restrições estão em vigor há mais de um ano, mas as autoridades da RPC começam a monitorar sua observância apenas durante períodos de agravamento das contradições com Taiwan. No caso da Pegatron, a situação foi agravada pelo aparecimento na imprensa de fotografias de uma reunião de negócios entre Nancy Pelosi e representantes de empresas taiwanesas. Além do gerenciamento da TSMC, o vice-presidente da Pegatron, Jason Chen, também foi visto na foto. A Pegatron, com sede em Xangai, que fabrica o iPhone, ainda está operando normalmente, disseram pessoas familiarizadas com o assunto.