Em 28 de dezembro, a Iridium Communications, operadora global de comunicações via satélite, concluiu a eliminação do último de seus 65 satélites obsoletos. Ao mesmo tempo, outros 30 de seus satélites inativos, que se transformaram em detritos espaciais comuns, ainda precisam ser resolvidos em órbita.
Sediada em Maclean (Virgínia), a empresa começou a orbitar sua primeira constelação de satélites construídos pela Motorola e Lockheed Martin em 2017, substituindo-os por naves espaciais de segunda geração da Thales Alenia Space.
De acordo com Jonathan McDowell, astrônomo do Harvard-Smithsonian Center for Astrophysics, dos 95 satélites lançados pelo operador de 1997 a 2002, 30 estavam fora de ordem e “presos” em órbita terrestre baixa.
Sem dúvida, esses satélites podem criar problemas para o restante da espaçonave. O chefe da Iridium, Matt Desch, expressou sua disposição de pagar à empresa, que poderá removê-los da órbita. Ele chamou uma quantia ridícula – cerca de US $ 10 mil. para um satélite, aparentemente, como uma semente para iniciar uma conversa já vencida. Já é óbvio que o problema com os detritos espaciais existe e, em algum momento, terá que ser resolvido.
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