Dois memorandos de entendimento entre as duas empresas polonesas e os desenvolvedores japoneses e americanos de pequenos reitores modulares foram seguidos por um terceiro acordo. Vale ressaltar que a terceira empresa a embarcar em um novo caminho foi uma grande operadora polonesa de comercialização de combustível, gás e eletricidade – Unimot. A empresa confiou no MMR 77-MWe da americana NuScale e planeja construir usinas nucleares em antigas usinas movidas a carvão.
O complexo baseado em reatores modulares conforme apresentado pelo artista. Fonte da imagem: NuScale Power
Como negociante de eletricidade, a Unimot está interessada em energia limpa, estável e acessível. Junto com as empresas americanas Getka e NuScale, os poloneses estudarão a possibilidade de construir reatores modulares sobre a base existente. Hoje, mais de 70% da eletricidade na Polônia é produzida por usinas movidas a carvão e cerca de 50% para fins de aquecimento. Os requisitos para a descarbonização da indústria e da economia vão contra a prática estabelecida. Reatores modulares pequenos podem ser uma saída para o impasse, embora esses projetos não tenham sido testados na prática.
Acrescentamos: ontem soube-se que duas empresas polacas – a química Synthos Green Energy e a metalúrgica KGHM – assinaram um memorando de entendimento com a japonesa GE Hitachi Nuclear Energy e a americana NuScale sobre a construção na Polónia dos primeiros pequenos reactores modulares em União Europeia (se os projectos se revelarem economicamente viáveis após análise). Os japoneses ofereceram aos poloneses um reator BWRX-300 de 300 MWe, e os americanos (NuScale) ofereceram módulos de 77 MWe de quatro a doze por instalação. A Unimot depende do último – eles prometem um dimensionamento mais flexível.
