Ficou sabendo que a Administração Nacional de Aeronáutica e Espaço (NASA) e a americana Joby Aviation, que desenvolve um táxi aéreo elétrico para decolagem e pouso vertical (eVTOL), iniciaram testes conjuntos com as aeronaves deste último. Os voos de teste fazem parte da campanha da NASA para monitorar táxis aéreos e determinar sua segurança para os passageiros.
Imagem: The Verge
A Joby foi fundada em 2009 e foi a primeira empresa de táxi aéreo a participar do programa Advanced Air Mobility da NASA. Os voos de teste da aeronave começaram esta semana no campo de aviação da empresa na área de Big Sur, Califórnia, e prosseguirão até 10 de setembro.
É importante notar que a NASA não é um observador passivo nos testes. Em vez disso, a agência está coletando dados detalhados sobre “desempenho operacional e acústico que serão úteis na modelagem de futuros conceitos de transporte aéreo”. Em outras palavras, os especialistas pretendem estudar cuidadosamente o desempenho da aeronave e compará-lo com parâmetros semelhantes de helicópteros e outras máquinas voadoras tradicionais. Uma das vantagens dos veículos voadores elétricos é que eles são significativamente menos barulhentos em comparação com os helicópteros, o que significa que são adequados para sobrevoar áreas densamente povoadas.
Sabe-se também que a NASA assessorará a Federal Aviation Administration (FAA), que atualmente desenvolve regras para regular o mercado de táxis aéreos. Joby e outros projetistas de pequenas aeronaves elétricas estão procurando obter as aprovações FAA necessárias para permitir viagens comerciais de clientes. No entanto, esse processo pode demorar muito. Alguns especialistas acreditam que Joby levará pelo menos cinco anos para obter as licenças necessárias, embora a empresa tenha afirmado que pretende iniciar a operação comercial do táxi aéreo em 2024.
