O serviço de assinatura de conteúdo baseado em Londres OnlyFans anunciou que cancelou seus planos previamente anunciados de banir conteúdo sexualmente explícito a partir de 1º de outubro. A decisão de bloquear conteúdo adulto gerou uma reação dos usuários.
Alex Castro / The Verge
«Obrigado a todos por fazerem suas vozes serem ouvidas. Temos as garantias de que precisamos para apoiar nossa comunidade diversificada de criadores e suspendemos uma mudança de política planejada para 1º de outubro, o serviço tuitou. “OnlyFans tem o compromisso de levar em consideração todos os interesses e continuaremos a ser a casa de todos os criadores.”
Anteriormente, anunciando a proibição iminente, OnlyFans explicou sua decisão com os requisitos de parceiros bancários e prestadores de serviços de pagamento. Agora, em um comunicado ao The Verge, um funcionário do serviço disse: “As mudanças propostas a partir de 1º de outubro de 2021 não são mais necessárias devido às garantias dos parceiros bancários de que OnlyFans pode apoiar todos os gêneros de autores.”
No dia anterior, o CEO Tim Stokely disse ao Financial Times que o motivo da proibição eram na verdade problemas com seus parceiros bancários, não com a Mastercard, como alguns sugeriram. BNY Mellon, JP Morgan Chase e Metro Bank criaram barreiras “injustas” para pagar os criadores de conteúdo por causa dos laços do OnlyFans com a indústria do sexo, disse ele.
OnlyFans teve problemas para atrair investidores devido à conexão da plataforma com a indústria do sexo, e parou de receber financiamento após anunciar possíveis problemas devido ao conteúdo explícito na plataforma, disseram fontes próximas à empresa ao Insider. No entanto, Stokely nega que a decisão da empresa de banir foi causada por problemas para encontrar investidores.
No entanto, o anúncio da empresa sobre o bloqueio já desencadeou uma onda de criadores de conteúdo que optaram por mudar para plataformas alternativas.