Em 2019, a Intel anunciou sua participação na criação do supercomputador mais rápido dos Estados Unidos, que deveria ser lançado em 2021 e receber a designação Aurora. O sistema deveria combinar processadores centrais Sapphire Rapids e aceleradores de computação Ponte Vecchio, mas agora o prazo mudou para 2022, e o cliente está pronto para “praticar” em um sistema usando componentes AMD e NVIDIA.
A Reuters noticiou sobre a mudança nos planos do departamento americano. O Departamento de Energia dos Estados Unidos, não querendo perder tempo aguardando o lançamento do Aurora, optou por colocar em operação o supercomputador Polaris, que terá desempenho inferior, mas permitirá que o software do Aurora seja testado ainda este ano. O sistema alternativo será construído usando aceleradores NVIDIA A100, bem como CPUs AMD EPYC das gerações de Milão e Roma.
Funcionários da Intel dizem que o supercomputador de um exaflop por segundo Aurora estará operacional em 2022. O “substituto” Polaris, cuja utilização não elimina a necessidade de criação do Aurora, terá um nível médio de desempenho inferior, mas será capaz de realizar certos tipos de cálculos a uma velocidade de um exaflop por segundo. O primeiro supercomputador americano a atingir esse nível de desempenho será um sistema que está sendo construído pela HPE com componentes AMD para o Oak Ridge National Laboratory, Tennessee. Será comissionado até o final deste ano.