De acordo com o The Financial Tribune, citando dados da estatal iraniana de eletricidade Tavanir, de 22 de setembro, o governo iraniano permitirá que mineiros de criptomoeda retomem seu trabalho no país.
O Ministério da Indústria e Comércio do Irã no final de maio deste ano proibiu a mineração de criptomoeda no país devido à carga excessiva na rede elétrica. O altíssimo consumo de energia elétrica para a mineração já gerou cortes de energia nas principais cidades do país, e a nova proibição teve como objetivo evitar situações semelhantes no futuro. Em seguida, observou-se que a proibição vai durar até 22 de setembro.
Conforme explicado pelo The Financial Tribune, a proibição da mineração criptográfica foi suspensa apenas para 30 operadores de mineração licenciados. O resto dos mineiros ainda podem enfrentar processo criminal se minerarem criptomoeda sem uma licença apropriada e sem pagar impostos.
De acordo com a fonte, a atual proibição não afasta muito os mineiros de seu trabalho. É indicado que os mineiros não licenciados consomem quase 2.000-3.000 MW de eletricidade diariamente, o que equivale à metade da energia consumida pela capital iraniana, Teerã. Isso causa danos significativos ao sistema de energia.
De acordo com estimativas da empresa estatal de eletricidade Tavanir, os mineiros não licenciados causaram perdas de cerca de US $ 4,26 bilhões ao sistema energético do país. Nos últimos 12 meses, o governo iraniano fechou 212.373 fazendas de mineração de criptomoedas não licenciadas.
O Irã não é o único país que tenta restringir as ações dos mineiros. A China, preocupada com o estado da ecologia local, também já havia proibido a mineração de criptografia no país para reduzir seu impacto negativo no meio ambiente. E o governo da Malásia destruiu em julho passado US $ 1,6 bilhão em equipamentos de mineração de bitcoins com rolos compactadores. Seus proprietários roubaram eletricidade das redes de energia locais para minerar criptomoedas.