A Intel prometeu não apenas gastar US $ 20 bilhões para modernizar as instalações existentes no Arizona, mas até o final deste ano para determinar a localização de novas instalações nos Estados Unidos e na Europa. Ela gostaria de localizar o campus de produção americano próximo a uma fonte de pessoal promissor – uma das universidades americanas.

Fonte da imagem: Intel, EE Times Asia

Como o CEO da Intel, Patrick Gelsinger, explicou em uma entrevista ao EE Times Asia, essa condição se justifica devido à crescente demanda por engenheiros de manufatura. A empresa vai gastar pelo menos US $ 15 bilhões na construção de um novo campus, que incluirá até seis ou oito prédios de produção, nos quais os chips não serão apenas produzidos, mas também embalados. Será uma cidade pequena, como explica o chefe da Intel. O site também pode ser usado para treinamento de pessoal, portanto, a proximidade com uma das universidades é de particular importância.

Ao desenvolver a indústria doméstica de semicondutores, a Intel espera aumentar a participação no mercado de serviços relacionados dos EUA dos atuais 12% para 30% na próxima década. O problema não é que as autoridades americanas em anos anteriores de alguma forma tenham sobrevivido deliberadamente aos fabricantes do território do país, mas sim que os concorrentes asiáticos ofereceram às empresas condições mais favoráveis, então a produção migrou nessa direção. Para reverter a tendência, o governo dos Estados Unidos terá de oferecer incentivos e subsídios às empresas que queiram organizar a produção de componentes semicondutores no país. Gelsinger acredita que os legisladores estão trabalhando no pacote de estímulo há muito tempo, já que a Intel quer começar a expandir mais cedo, com a garantia do apoio do governo.

A Intel já conseguiu atrair clientes para o negócio de contrato, que a empresa pretende desenvolver de forma decisiva com Gelsinger. A divisão AWS da Amazon aproveitará a tecnologia de empacotamento de chips da Intel, e a Qualcomm espera fazer pedidos no pipeline da Intel para processadores móveis usando a chamada tecnologia 20A, que é comparável em desempenho à tecnologia de processo de 2nm dos concorrentes, até 2024. “A Intel tropeçou”, admitiu Gelsinger, mas o desenvolvimento da manufatura nos Estados Unidos permitirá que ela recupere sua posição de liderança em 2025. A empresa está pronta para espremer literalmente até a última gota da chamada Lei de Moore. “Não vamos parar até passarmos por toda a tabela periódica dos elementos”, – disse o chefe da empresa.

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