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Esta semana, o Google anunciou sua intenção de financiar um projeto para melhorar a segurança do Linux, escrevendo partes do kernel do sistema operacional na linguagem de programação Rust. Tal mudança representaria uma grande mudança tecnológica e cultural para o projeto de software de código aberto, que se tornou a base para vastas áreas da Internet e sistemas operacionais, incluindo o Android.

Imagem: Miguel Ojeda

Miguel Ojeda, que escreveu o software para o acelerador de partículas Large Hadron Collider e trabalhou com segurança para linguagens de programação, supostamente escreverá partes do kernel do Linux em Rust. O contrato será pago pelo Google por meio da organização sem fins lucrativos Internet Security Research Group.

Presume-se que adicionar módulos escritos na linguagem Rust ao kernel do Linux reduzirá a probabilidade de vulnerabilidades causadas pelo manuseio de memória inseguro. Na época de seu lançamento em 1991, o Linux era escrito em C, que é mais vulnerável do que as linguagens de programação modernas. O criador do kernel Linux Linus Torvalds anunciou a disposição de mudar se o valor do uso do Rust for Linux for comprovado. Até agora, Ojeda propôs 13 mudanças que são necessárias para rodar módulos Rust no Linux.

O Google agradeceu aos programadores da comunidade Linux que estão trabalhando neste projeto. “A comunidade já fez e continua a fazer um ótimo trabalho ao adicionar suporte Rust ao kernel Linux”, disse o Google em uma postagem.

O Rust foi desenvolvido pela Mozilla, mas atualmente está sendo desenvolvido pela Fundação Rust, sem fins lucrativos. Ele presta atenção especial ao manuseio seguro da memória. Em 2019, o departamento de segurança da Microsoft anunciou que “Rust é a melhor alternativa para C e C ++.”

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